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quinta-feira, 4 de junho de 2015

Linda Pregação e música de Pe. Zezinho - Utopia

 A FAMÍLIA É TUDO






O amor de Deus em nossa vida deve ser vivido integralmente, não devemos deixar que o mundo e suas artimanhas de sedução nos afaste do que é mais importe em nossa vida. Família é uma instituição sagrada e devemos dar a importância devida a ela. Eu sou muito grata a Deus pelas pessoas que compõem a minha família. Diálogos, partilhar as vivências do dia a dia, dores, alegrias com os familiares e amigos alimentam o amor que a base de uma vida feliz. Não devemos deixarmos iludir pelas falsas verdades do mundo, riqueza, beleza, poder, vaidade não devem impedir-nos de viver uma vida em comunhão com Deus e com os irmãos!



Sobre a Importância da Família, essa música do Padre Zezinho diz tudo que nós precisamos escutar, não é?

UTOPIA
Padre Zezinho

Das muitas coisas
Do meu tempo de criança
Guardo vivo na lembrança
O aconchego de meu lar
No fim da tarde
Quando tudo se aquietava
A família se ajeitava
Lá no alpendre a conversar
Meus pais não tinham
Nem escola, nem dinheiro
Todo dia, o ano inteiro
Trabalhavam sem parar
Faltava tudo
Mas a gente nem ligava
O importante não faltava
Seu sorriso, seu olhar
Eu tantas vezes
Vi meu pai chegar cansado
Mas aquilo era sagrado
Um por um ele afagava
E perguntava
Quem fizera estrepolia
E mamãe nos defendia
Tudo aos poucos se ajeitava
O sol se punha
A viola alguém trazia
Todo mundo então pedia
Pro papai cantar com a gente
Desafinado
Meio rouco e voz cansada
Ele cantava mil toadas
Seu olhar ao sol poente
Passou o tempo
Hoje eu vejo a maravilha
De se ter uma família
Quando tantos não a tem
Agora falam
Do desquite e do divórcio
O amor virou consórcio
Compromisso de ninguém
E há tantos filhos
Que bem mais do que um palácio
Gostariam de um abraço
E do carinho entre seus pais
Se os pais amassem
O divórcio não viria
Chamam a isso de utopia
Eu a isso chamo paz

terça-feira, 2 de junho de 2015

O Retorno de um vício chamado poesia

 

 

Estrela cadente


Caiu a estrela.
A estrela cadente 
das minhas frágeis ilusões 
de criança.
Despetalou-se a flor.
Suas pétalas foram 
uma por uma
arrancadas,
sem receio,
nem pudor.
Golpes de realidade
jogaram ao chão
o que habitava as nuvens.
Realidade necessária
para que não se consuma
a vida na ilusão.
Agora, alimento-me das mentiras 
do presente,
na consciência inconsciente do não saber.
Caiu a estrela.
A estrela cadente 
das minhas frágeis ilusões
de criança.

(Millena Cardoso de Brito)