Minha visão sobre a maldade humana em forma de versos em desalinho:
O germe do mal
Nas zonas malditas de solidão e dor,
Obstruída a passagem ao corredor do paraíso,
os devaneios vêm se refugiar
no obscuro da mente.
Irracionalidade latente em olhar sombrio.
Enganastes os teus irmãos,
mas não conseguistes enganar a ti mesmo.
Ilusão desfeita entre incontáveis olhares vazios.
Perdes a alma a sensibilidade
ao se deparar com a crueldade
dos teus semelhantes.
O cadáver apodrecido vem aterrar
teus sentidos mais íntimos.
O Mau anda a espreitar nas sombras
e precisas lutar contra
a tua própria natureza.
És teu próprio inimigo.
Tinhas esperanças que as misérias tivessem um fim.
Doce ilusão!
Agora, apenas, presencias o teu próprio fim...
(Millena Cardoso de Brito)
Nenhum comentário:
Postar um comentário