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domingo, 7 de setembro de 2014

Maldade

Minha visão sobre a maldade humana em forma de versos em desalinho:

O germe do mal

Nas zonas malditas de solidão e dor,
Obstruída a passagem ao corredor do paraíso,
os devaneios vêm se refugiar
no obscuro da mente.
Irracionalidade latente em olhar sombrio.

Enganastes os teus irmãos,
mas não conseguistes enganar a ti mesmo.
Ilusão desfeita entre incontáveis olhares vazios.

Perdes a alma a sensibilidade
ao se deparar com a crueldade 
dos teus semelhantes.

O cadáver apodrecido vem aterrar
teus sentidos mais íntimos.

O Mau anda a espreitar nas sombras
e precisas lutar contra 
a tua própria natureza.

És teu próprio inimigo.
Tinhas esperanças que as misérias tivessem um fim.

Doce ilusão!

Agora, apenas, presencias o teu próprio fim...

(Millena Cardoso de Brito)

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