Lampejos
Não há noção de tempo.
Não há passado,
Não há presente.
O futuro é indiferente.
Dissipo a vida em pensamentos.
Meu Deus, toque-me de novo.
Eu já não posso sentir os lampejos do teu suave toque.
Vou negar o sentimentalismo dos desesperados.
Não quero cantar ao decadentismo.
Perfuro o ferro..
Frágil e forte.
Frágil e forte.
A essência é a melhor bebida.
Traga a espada.
Acenda a chama.
Ela está se extinguindo.
Palavras represadas,
Colhidas no caminho de pedras.
O poeta luta.
Procura a palavra exata
para exprimir o incerto.
No jogo das palavras,
A mente voa,
Versos passam,
A ânsia permanece...
As palavras sucumbem nas linhas dos versos:
É a vitória perdida para imensidão do ser,
que o amor resume e consome.
(Millena Cardoso de Brito)
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