crédito: imagem retirada da internet |
O que fazer na pobreza dos falsos sentimentos,
nas mentiras que doem na razão do não ser,
na quebra dos laços com a realidade,
na dependência carente de algo tão distante?
O inacessível florescer da alma na vida,
para que possa haver a felicidade permanente.
para que possa haver a felicidade permanente.
Eh! Como seria bom abrir as portas mortas da vida!
Sair dos errados cálculos da razão,
flutuar sobre o abismo das coisas impossíveis,
poder ser o que se deve ser,
sorrir de todo ser,
amar sem esperar o que se quer receber,
cair em algo sem fronteiras,
viver o se pode viver,
construir uma ponte segura entre
a realidade e a fantasia
e transformar a dor em ilusão
e, assim, viver em um mundo
seguro sem a loucura
doente sem nenhuma razão.
(Millena Cardoso de Brito)
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