Crédito: Maria José Cardoso (minha mãe) |
Sinto o meu coração sangrar
Por dores conhecidas e
desconhecidas.
Tenho a sensação de que triturei
Meu peito entre meus dentes
até distinguir
O gosto de sangue para então
Poder ruminar as lembranças dolorosas
Que minha mente insiste em
reter vivas.
Meu riso desbotou de tanto
que o usei
Como arma contra a dor devastadora.
Mas, eu continuo a ostentar
meu sorriso,
Mais pelo hábito da luta
contra tristeza
Do que por outros motivos.
Meu riso, porém, não é uma
máscara,
Nem uma forma de falsear a
realidade,
Ele é tão sincero quanto o
nascer do sol,
Depois de uma devastadora
tempestade.
Sorrio para a vida que me
impõe a esperança.
Pois, enquanto há vida, há esperança.
Eu creio irremediavelmente
em vida após a dor,
E que a tristeza é um borrão
que pode ser
Apagado.
Eu nasci para felicidade
E tenho a alma destinada ao
Amor.
Eu sou reflexo do Amor
Que faz brotar das feridas
A fonte da Verdadeira Felicidade.
(Millena Cardoso de Brito)
(Millena Cardoso de Brito)
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