Estrela cadente
Caiu a estrela.
A estrela cadente
das minhas frágeis ilusões
de criança.
Despetalou-se a flor.
Suas pétalas foram
uma por uma
arrancadas,
sem receio,
nem pudor.
Golpes de realidade
jogaram ao chão
o que habitava as nuvens.
Realidade necessária
para que não se consuma
a vida na ilusão.
Agora, alimento-me das mentiras
do presente,
na consciência inconsciente do não saber.
Caiu a estrela.
A estrela cadente
das minhas frágeis ilusões
de criança.
(Millena Cardoso de Brito)
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