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Sigo incapaz de ferir sem me ferir.
Sofro por sentir demasiadamente.
O simples expirar de uma pétala caída me transborda.
Qualquer vida e morte me revolve os sentidos sedentos de infinito.
Cada dor e alegria enche meu peito de humanidade.
O sabor da terra se mistura ao desejo de céu.
Tateio a esperança do paraíso em cada fim.
A vida com toda resistência se instalou em mim.
Enxergo em todos vestígios da eternidade.
Tudo isso é o sopro do ser a me salvar do abismo.
(Millena Cardoso de Brito)